Geral

10/20

Este mês de julho é especial. No dia 7 fizemos 10 anos de casados. No dia 30 o Zé Maria faz 2 anos de vida, e nós fazemos 20 de namoro. Sim! 20 anos. Tinha 15 quando tudo começou…

Não, não vos vou falar do quanto o meu casamento é (im)perfeito. Feliz. E em quanta sorte temos. Tudo isso guardo para nós. Para os meus botões. Guardo no meu coração. 

O que eu quero dizer aos 4 cantos do mundo é que todos os casamentos são imperfeitamente perfeitos à maneira de cada um. Uns demonstram mais. Outros discutem menos. Outros ainda gostam mais das mesmas coisas. E outros há que são mais cúmplices. Mais leais. Há também quem se complete na (im)perfeição. Quem ame sem medo nem perdão. Todos somos melhores e piores do que os outros. Não há como ter tudo num casamento. Mas um casamento pode ter tudo. Pode ter amor elevado a vários níveis. Pode ter borboletas na barriga. Pode ter cedência. Pode ter gargalhadas sinceras e lágrimas amargas. Pode ter uma boa dose de paciência. Mas o casamento precisa de ter orgulho. Amor próprio. Respeito. Precisa de respirar. Ser verdadeiro. Arejar.

O casamento não tem de ser feliz todos os dias. Mas tem de ter um bocadinho nosso, a cada dia que passa. Meu e teu. Até pode ter uma visão do inferno. Mas rezo para ter sempre um pedacinho de céu.

E mesmo nas noites de tempestade em que apetece desistir de tudo e deixar de ter cara metade, há que torcer para que o dia seguinte nos traga paz. Compreensão. Arrependimento. Perdão[Mais até do que saber ceder, há que conseguir perdoar, mesmo quando a alma doer.]

Mas um casamento sem amor não sobrevive ao ardor. O amor é a base de tudo. A raiz de um casamento. A sua âncora. O farol. O seu sustento.

Sem amor não há esperança. Não há trovoadas nem bonança. Não há jantares ao luar. Não há fins-de-tarde devagar. Não há princípios de nada. Apenas fins de tudo.

Por isso, só tenho que agradecer a quem sabe por estes 20 anos de princípios de tudo. Com pedras no caminho. Mas com flores também. E as flores nascem e vingam pelo meio das pedras. E escondem-nas como se as quisessem abraçar. Para todo o sempre. Porque o casamento é mesmo isto: Aprender a viver com Amor. Resistente como uma pedra, incólume como uma flor.



Artigos recentes:
Temas do blog:

Categorias

Siga-nos:
Instagram
Partilhar:
Geral

10/20

Este mês de julho é especial. No dia 7 fizemos 10 anos de casados. No dia 30 o Zé Maria faz 2 anos de vida, e nós fazemos 20 de namoro. Sim! 20 anos. Tinha 15 quando tudo começou…

Não, não vos vou falar do quanto o meu casamento é (im)perfeito. Feliz. E em quanta sorte temos. Tudo isso guardo para nós. Para os meus botões. Guardo no meu coração. 

O que eu quero dizer aos 4 cantos do mundo é que todos os casamentos são imperfeitamente perfeitos à maneira de cada um. Uns demonstram mais. Outros discutem menos. Outros ainda gostam mais das mesmas coisas. E outros há que são mais cúmplices. Mais leais. Há também quem se complete na (im)perfeição. Quem ame sem medo nem perdão. Todos somos melhores e piores do que os outros. Não há como ter tudo num casamento. Mas um casamento pode ter tudo. Pode ter amor elevado a vários níveis. Pode ter borboletas na barriga. Pode ter cedência. Pode ter gargalhadas sinceras e lágrimas amargas. Pode ter uma boa dose de paciência. Mas o casamento precisa de ter orgulho. Amor próprio. Respeito. Precisa de respirar. Ser verdadeiro. Arejar.

O casamento não tem de ser feliz todos os dias. Mas tem de ter um bocadinho nosso, a cada dia que passa. Meu e teu. Até pode ter uma visão do inferno. Mas rezo para ter sempre um pedacinho de céu.

E mesmo nas noites de tempestade em que apetece desistir de tudo e deixar de ter cara metade, há que torcer para que o dia seguinte nos traga paz. Compreensão. Arrependimento. Perdão[Mais até do que saber ceder, há que conseguir perdoar, mesmo quando a alma doer.]

Mas um casamento sem amor não sobrevive ao ardor. O amor é a base de tudo. A raiz de um casamento. A sua âncora. O farol. O seu sustento.

Sem amor não há esperança. Não há trovoadas nem bonança. Não há jantares ao luar. Não há fins-de-tarde devagar. Não há princípios de nada. Apenas fins de tudo.

Por isso, só tenho que agradecer a quem sabe por estes 20 anos de princípios de tudo. Com pedras no caminho. Mas com flores também. E as flores nascem e vingam pelo meio das pedras. E escondem-nas como se as quisessem abraçar. Para todo o sempre. Porque o casamento é mesmo isto: Aprender a viver com Amor. Resistente como uma pedra, incólume como uma flor.



Partilhar:
Artigos recentes:
Temas do blog:

Categorias