Geral

Olha que a Mãe não vai nessa!

Sete anos de uma vida que palpita fora do meu corpo. Sete anos de parte de mim que cresce sem me pedir. Sete anos de um miúdo que nasceu bebé príncipe e que cresceu com a maior generosidade, inteligência e teimosia (também no bom sentido!) que eu já vi ou ouvi falar. É genuinamente bom. É maravilhosamente sensível. É assustadoramente naive. Vê o bem em tudo e todos. Defende os maus. Protege os bons. 

No último ano, cresceu a olhos vistos. Em tamanho. De corpo e de coração. Está muito mais alto. Está muito mais bondoso. Mas está também mais teimoso. E quando teima, teima a sério. Não teima por teimar. Veste a camisola. Agarra a causa. E só a larga quando chega a um labirinto sem fim. O Sebastião é mesmo assim. 

Às vezes é do contra. Contraria por contrariar. Nem que seja só para teimar. É péssimo perdedor. Entrega-se a tudo com fervor. Perfeccionista até mais não. É o cúmulo da arrumação. Aprendeu a ler e a escrever com uma arrepiante dedicação. Juro, nunca me pediu muita atenção. 

É curioso e observador. Tem alma de viajante e de descobridor. Adora uma boa aventura. Encara os obstáculos com doçura. É orgulhoso até mais não. Faz disso a sua vocação. Não é muito virado à asneirada. Conquista qualquer um com a sua gargalhada. 

Se é feliz? Porra. É feliz, sim. É feliz em todos os cantos da casa, em cada bocadinho de si. É feliz quando joga futebol. É feliz quando passa o dia ao sol. É feliz quando anda de bicicleta. É feliz quando corre como um atleta. É feliz a lamber gelados. É feliz a mordiscar maçãs. É feliz a comer rebuçados. É feliz a depenicar romãs. É feliz com muito. É feliz com pouco. É feliz com tanto. É feliz no enquanto.

Cresce, meu querido. Mas não tenhas pressa. Olha que a Mãe não vai nessa…

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Olha que a Mãe não vai nessa!

Sete anos de uma vida que palpita fora do meu corpo. Sete anos de parte de mim que cresce sem me pedir. Sete anos de um miúdo que nasceu bebé príncipe e que cresceu com a maior generosidade, inteligência e teimosia (também no bom sentido!) que eu já vi ou ouvi falar. É genuinamente bom. É maravilhosamente sensível. É assustadoramente naive. Vê o bem em tudo e todos. Defende os maus. Protege os bons. 

No último ano, cresceu a olhos vistos. Em tamanho. De corpo e de coração. Está muito mais alto. Está muito mais bondoso. Mas está também mais teimoso. E quando teima, teima a sério. Não teima por teimar. Veste a camisola. Agarra a causa. E só a larga quando chega a um labirinto sem fim. O Sebastião é mesmo assim. 

Às vezes é do contra. Contraria por contrariar. Nem que seja só para teimar. É péssimo perdedor. Entrega-se a tudo com fervor. Perfeccionista até mais não. É o cúmulo da arrumação. Aprendeu a ler e a escrever com uma arrepiante dedicação. Juro, nunca me pediu muita atenção. 

É curioso e observador. Tem alma de viajante e de descobridor. Adora uma boa aventura. Encara os obstáculos com doçura. É orgulhoso até mais não. Faz disso a sua vocação. Não é muito virado à asneirada. Conquista qualquer um com a sua gargalhada. 

Se é feliz? Porra. É feliz, sim. É feliz em todos os cantos da casa, em cada bocadinho de si. É feliz quando joga futebol. É feliz quando passa o dia ao sol. É feliz quando anda de bicicleta. É feliz quando corre como um atleta. É feliz a lamber gelados. É feliz a mordiscar maçãs. É feliz a comer rebuçados. É feliz a depenicar romãs. É feliz com muito. É feliz com pouco. É feliz com tanto. É feliz no enquanto.

Cresce, meu querido. Mas não tenhas pressa. Olha que a Mãe não vai nessa…

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