Amor e saúde tenho para dar e vender. Por vezes nem somos capazes de parar e de agradecer por tudo aquilo que (tanto) temos.

No último ano tive algumas desilusões. Vivi de perto a maior tragédia que um ser humano pode vivenciar. Tanto assim é que me faltam (e me doem) as palavras para exprimir aquilo que sinto em relação a tamanha injustiça, e a tão grande revolta. Também perdi a pessoa mais genuína, atenta e altruísta que já conheci em toda a minha vida, e que deixou uma imensa saudade em todos os cantos do meu (já frágil) coração. A minha alma ficou mais pobre. Mas a minha fé mais poderosa. Porque não é possível que pessoas fatalmente boas acabem para sempre. Só podem estar a espalhar o bem lá onde estiverem. Não consigo pensar de outra forma. Simplesmente não consigo.

Também tive coisas boas. As gargalhadas dos meus filhos, as mãos pequeninas do Zé Maria, os xi-corações espontâneos do Manel, as novas aventuras do Sebastião. A casa nova. Ah! A nossa feliz casa nova. A minha vida nova. A minha vida mais tranquila, mais completa, com mais significado. Ganhei coragem para saltar, força para continuar e perseverança para nunca mais desistir. Ah! E ânimo para não ter medo de cair. Não é fácil começar do zero. Mas é muito fácil ser feliz com pouco. E eu sentir-me-ia a pessoa mais orgulhosa deste planeta se o meu trabalho continuasse a ser reconhecido. Agora, que o nosso showroom está apenas à distância de um clique. Agora, que os mais esquecidos poderão sempre ver sempre as rúbricas semanais do Porto Canal. Agora, que o blog tem uma nova casa. Uma casa clean, cosy, tão vivida, tão real, tão (des)arrumada, tão humana, tão nossa. Agora que o Maisena é tudo isso e muito, muito mais! Conto com todos, para que possamos fazer deste grande passo um projeto de sonho. O meu projecto de vida.

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E que o ano de 2017 nos traga PAZ (com o mundo ao nosso lado a desabar, e nós sem – quase – nada podermos fazer), SAÚDE, SORTE, e muito AMOR. São os ingredientes perfeitos para construirmos a felicidade dentro de nós próprios. E agradecer cada dia. Como se fosse a maior bênção de todas.