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Love is enough – Parte II

Como é que uma frase tão curta, diz tanto? Love is enough. E para mim basta o amor que os meus filhos me dão. Parece que foi ontem que nasceu e hoje o M. já faz um ano e meio!
O dia 26 de Janeiro não foi propriamente feliz. Uma cesariana que correu bem, mas em que o baby nasceu com líquido nos pulmões e nem sequer viu a Mãe. Foi logo internado e por lá ficou quase dois dias. E logo com esta Mãe, que já tinha tido uma cesariana e que sabia muito bem que, tirando o parto propriamente dito e a recuperação mais lenta, uma cesariana era em tudo igual ao parto normal. Põem-nos logo o bebé ao colo, e já subimos para o quarto cheias de amor nos braços. Com o M. não foi assim. Subi sozinha. Sem saber muito bem o que é que se tinha passado. Nunca tive tanto medo em toda a minha vida. Mas logo me tranquilizaram e ficou tudo bem. Ficou tudo bem, excepto o facto de o meu filho pequenino não estar ao pé de mim. As pessoas chegavam para ver o bebé e o bercinho estava vazio. A única coisa boa era mesmo que o hospital privado onde o M. nasceu tem cuidados neo-natais e o M. estava mesmo por baixo de nós.
Ao fim do dia, doze horas depois da cesariana, quis fazer o “levante” para ir ver o meu filho, que ainda só conhecia pelas fotografias que me traziam da incubadora.Não me conformava com o facto de não o poder ver (só) por ter tido uma cesariana. Toda a gente o viu nesse dia, menos eu. Mas não consegui fazer o levante à primeira, nem à segunda. Tenho tensões baixas e por isso uma recuperação mais lenta. (Sempre quis ter partos normais e acabei por ter duas cesarianas, mas isso fica para outro post!) Já depois do jantar, e quando as enfermeiras nos disseram para  me deitar, não me resignei. Tentei, tentei e tentei…e finalmente consegui levantar-me para depois ir de cadeirinha ver o meu filho pela primeira vez. A enfermeira do turno da noite foi para lá de 5 estrelas e, apesar de ainda não ser Mãe, percebeu bem a minha angústia e tudo fez para eu conseguir ver o meu bebé pequenino.
Não há palavras para descrever a sensação que é receber o nosso filho nos braços pela primeira vez. Então quando acontece uma adversidade como esta, o sabor do amor ainda é mais intenso. Não lhe peguei (não podia), mas já fui dormir (ou tentar) com outro conforto na alma. No dia seguinte o M. saiu da incubadora e subiu para vir ter com os Pais e o mano que ansiavam pela sua vinda.
E até hoje tem sido uma vida a quatro em cheio, em todos os sentidos.
Tudo isto para explicar que o dia do M. foi, para mim, o dia 27, mas foi no dia 26 que nasceu e isso é que conta! Às vezes os dias na maternidade podem não ser o que esperávamos, mas o que interessa é que fique tudo bem 🙂
Parabéns meu amor pequenino!





 Hoje o M. assobia melhor do que fala, ri-se mais do que chora, come mais do que dorme e está sempre pronto para o arejo! Já começamos a perceber um bocadinho mais do seu “Manolês” e sabemos que BAE tanto dá para Mãe como para Pai, e que ABA tanto dá para água, como para leite como até para abrir qualquer coisa! Uma coisa é certa: faz-se entender muito bem, marca posição (nem que seja através dos dentes…), ama o mano de coração, e percebe T-U-D-O o que lhe dizemos. É meiguinho como ninguém, apesar de os beijinhos se poderem tornar em cabeçadas bem dadas, e adora tudo e todos que tragam bolacha Maria. Não é por acaso que é o nosso Manel Maria.
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Como é que uma frase tão curta, diz tanto? Love is enough. E para mim basta o amor que os meus filhos me dão. Parece que foi ontem que nasceu e hoje o M. já faz um ano e meio!
O dia 26 de Janeiro não foi propriamente feliz. Uma cesariana que correu bem, mas em que o baby nasceu com líquido nos pulmões e nem sequer viu a Mãe. Foi logo internado e por lá ficou quase dois dias. E logo com esta Mãe, que já tinha tido uma cesariana e que sabia muito bem que, tirando o parto propriamente dito e a recuperação mais lenta, uma cesariana era em tudo igual ao parto normal. Põem-nos logo o bebé ao colo, e já subimos para o quarto cheias de amor nos braços. Com o M. não foi assim. Subi sozinha. Sem saber muito bem o que é que se tinha passado. Nunca tive tanto medo em toda a minha vida. Mas logo me tranquilizaram e ficou tudo bem. Ficou tudo bem, excepto o facto de o meu filho pequenino não estar ao pé de mim. As pessoas chegavam para ver o bebé e o bercinho estava vazio. A única coisa boa era mesmo que o hospital privado onde o M. nasceu tem cuidados neo-natais e o M. estava mesmo por baixo de nós.
Ao fim do dia, doze horas depois da cesariana, quis fazer o “levante” para ir ver o meu filho, que ainda só conhecia pelas fotografias que me traziam da incubadora.Não me conformava com o facto de não o poder ver (só) por ter tido uma cesariana. Toda a gente o viu nesse dia, menos eu. Mas não consegui fazer o levante à primeira, nem à segunda. Tenho tensões baixas e por isso uma recuperação mais lenta. (Sempre quis ter partos normais e acabei por ter duas cesarianas, mas isso fica para outro post!) Já depois do jantar, e quando as enfermeiras nos disseram para  me deitar, não me resignei. Tentei, tentei e tentei…e finalmente consegui levantar-me para depois ir de cadeirinha ver o meu filho pela primeira vez. A enfermeira do turno da noite foi para lá de 5 estrelas e, apesar de ainda não ser Mãe, percebeu bem a minha angústia e tudo fez para eu conseguir ver o meu bebé pequenino.
Não há palavras para descrever a sensação que é receber o nosso filho nos braços pela primeira vez. Então quando acontece uma adversidade como esta, o sabor do amor ainda é mais intenso. Não lhe peguei (não podia), mas já fui dormir (ou tentar) com outro conforto na alma. No dia seguinte o M. saiu da incubadora e subiu para vir ter com os Pais e o mano que ansiavam pela sua vinda.
E até hoje tem sido uma vida a quatro em cheio, em todos os sentidos.
Tudo isto para explicar que o dia do M. foi, para mim, o dia 27, mas foi no dia 26 que nasceu e isso é que conta! Às vezes os dias na maternidade podem não ser o que esperávamos, mas o que interessa é que fique tudo bem 🙂
Parabéns meu amor pequenino!





 Hoje o M. assobia melhor do que fala, ri-se mais do que chora, come mais do que dorme e está sempre pronto para o arejo! Já começamos a perceber um bocadinho mais do seu “Manolês” e sabemos que BAE tanto dá para Mãe como para Pai, e que ABA tanto dá para água, como para leite como até para abrir qualquer coisa! Uma coisa é certa: faz-se entender muito bem, marca posição (nem que seja através dos dentes…), ama o mano de coração, e percebe T-U-D-O o que lhe dizemos. É meiguinho como ninguém, apesar de os beijinhos se poderem tornar em cabeçadas bem dadas, e adora tudo e todos que tragam bolacha Maria. Não é por acaso que é o nosso Manel Maria.
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