Geral

Memórias de uns dias sem igual!

Penso nisso e respiro melhor. Sonho com isso e vivo melhor. Vivemos das lembranças boas, dos momentos felizes e daqueles bocadinhos só nossos, tão especiais. E quando chegamos à Companhia das Culturas, esses bocadinhos transformam-se em dias inteiros de uma paz interior inexplicável, que se sente mas que não se explica.
Lá não entra televisão, a internet é só para alguma urgência e em vez da rádio ouvem-se os passarinhos de dia e os grilos à noite, quando as estrelas são tão brilhantes que mais parecem lanternas aqui bem pertinho de nós. Bebe-se um néctar dos Deuses, de figo e alperce acabadinhos de colher, e come-se à boa maneira portuguesa. Ao deambular pela casa percebe-se que estamos num sítio único, fora do comum, onde tudo foi pensado ao ínfimo pormenor. Uma biblioteca preenchida, um bar dos amigos cheio de vida, uma sala luminosa e feliz onde as portas estão sempre abertas e onde se sente a harmonia e onde tudo condiz. Paredes caiadas de branco e verde água, uma mistura entre Mykonos e Essaouira, onde até a luz se respira. E uma calma e serenidade que só quem lá está é que se cativa. Sem grandes luxos e com uma simplicidade inteligente, foi assim que nos cativou esta casa diferente.
Tanto assim é que num dos pequenos-almoços divinais, o M. estava mais irrequieto e não queria comer, nem estar sentado, e onde só se ouvia a sua voz impaciente. Pois bem, bastou a E., responsável por este sítio de tarar, ter-se dirigido bem juntinho ao seu ouvido, com uma calma e uma paciência de invejar qualquer um, e de ter sussurrado qualquer coisa que parecia imperceptível, para o M., de olhos pretos como azeitonas bem esbugalhados, ter inexplicável e repentinamente sossegado. Gostava de ter percebido aquilo que a E. lhe disse em surdina, mas também fiquei tão hipnotizada com aquela leveza de ser que nem tive coragem de perguntar…
E foi assim que vivemos aqueles cinco dias mágicos, onde as praias desse lado do Algarve me conquistaram para sempre, pela sua água quente, pela sua areia ardente, e pela sua beleza eloquente.
Para quem ainda vai de férias, não percam esta maravilha, tão pertinho de Tavira.

O colar azul indigo do M. é da Tons Alentejanos. Lindo, como tudo o que é feito com amor!!
 

 

Os fatos de banho Maria Agulha deixam qualquer miúdo cheio de pinta e, melhor, ficam bem com T-U-D-O!
  


 A Companhia das Culturas é o cenário perfeito para umas fotografias de sonho, que vou levar comigo pela vida fora. E quando for bem velhinha vou-me lembrar destes dias, das cores, dos cheiros, dos sabores…

 E não é que o meu chapéu Kitschnet fez o maior sucesso na famosa praia da Fábrica? Adoro, adoro.
 

Até sempre Algarve quente e diferente, terra de pescadores e de boa gente!
E obrigada queridos Avó B. e A por estes dias inesquecíveis!

 

 
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Memórias de uns dias sem igual!

Penso nisso e respiro melhor. Sonho com isso e vivo melhor. Vivemos das lembranças boas, dos momentos felizes e daqueles bocadinhos só nossos, tão especiais. E quando chegamos à Companhia das Culturas, esses bocadinhos transformam-se em dias inteiros de uma paz interior inexplicável, que se sente mas que não se explica.
Lá não entra televisão, a internet é só para alguma urgência e em vez da rádio ouvem-se os passarinhos de dia e os grilos à noite, quando as estrelas são tão brilhantes que mais parecem lanternas aqui bem pertinho de nós. Bebe-se um néctar dos Deuses, de figo e alperce acabadinhos de colher, e come-se à boa maneira portuguesa. Ao deambular pela casa percebe-se que estamos num sítio único, fora do comum, onde tudo foi pensado ao ínfimo pormenor. Uma biblioteca preenchida, um bar dos amigos cheio de vida, uma sala luminosa e feliz onde as portas estão sempre abertas e onde se sente a harmonia e onde tudo condiz. Paredes caiadas de branco e verde água, uma mistura entre Mykonos e Essaouira, onde até a luz se respira. E uma calma e serenidade que só quem lá está é que se cativa. Sem grandes luxos e com uma simplicidade inteligente, foi assim que nos cativou esta casa diferente.
Tanto assim é que num dos pequenos-almoços divinais, o M. estava mais irrequieto e não queria comer, nem estar sentado, e onde só se ouvia a sua voz impaciente. Pois bem, bastou a E., responsável por este sítio de tarar, ter-se dirigido bem juntinho ao seu ouvido, com uma calma e uma paciência de invejar qualquer um, e de ter sussurrado qualquer coisa que parecia imperceptível, para o M., de olhos pretos como azeitonas bem esbugalhados, ter inexplicável e repentinamente sossegado. Gostava de ter percebido aquilo que a E. lhe disse em surdina, mas também fiquei tão hipnotizada com aquela leveza de ser que nem tive coragem de perguntar…
E foi assim que vivemos aqueles cinco dias mágicos, onde as praias desse lado do Algarve me conquistaram para sempre, pela sua água quente, pela sua areia ardente, e pela sua beleza eloquente.
Para quem ainda vai de férias, não percam esta maravilha, tão pertinho de Tavira.

O colar azul indigo do M. é da Tons Alentejanos. Lindo, como tudo o que é feito com amor!!
 

 

Os fatos de banho Maria Agulha deixam qualquer miúdo cheio de pinta e, melhor, ficam bem com T-U-D-O!
  


 A Companhia das Culturas é o cenário perfeito para umas fotografias de sonho, que vou levar comigo pela vida fora. E quando for bem velhinha vou-me lembrar destes dias, das cores, dos cheiros, dos sabores…

 E não é que o meu chapéu Kitschnet fez o maior sucesso na famosa praia da Fábrica? Adoro, adoro.
 

Até sempre Algarve quente e diferente, terra de pescadores e de boa gente!
E obrigada queridos Avó B. e A por estes dias inesquecíveis!

 

 
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