Foi assim que me senti, mal chegámos à ilha de S. Miguel. Hoje vou relatar-vos o nosso segundo dia, o meu preferido. Fomos até à parte mais húmida e tropical da ilha, desde a lagoa do Congro até ao Salto do Prego, este último num percurso difícil de fazer (com miúdos às costas), mas mais do isso, verdadeiramente memorável.
A Lagoa do Congro deixou-nos boquiabertos porque foi a primeira vez que vimos um verde tão verde e uma paz tão pacífica. O percurso até lá é lindo. Lindo! Vale mesmo muito a pena. Sem ser uma lagoa tão conhecida como as outras, não é menos bonita nem menos transcendente.
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| Nunca tinha visto nada assim, em toda a minha vida! Sorte a dos meus filhos que ainda tão pequenos já puderam ser testemunhas de uma eterna beleza! |
Seguimos jardim fora (porque as estradas mais parecem jardins), até ao nosso próximo percurso. E nem sabíamos aquilo que nos esperava!
O percurso do Salto do Prego desarma qualquer um: – “You´re crazy guys, don´t go with the kids!!”, chegou-nos alguns destes comentários para pensarmos duas vezes antes de seguir viagem. Mas a aventura falou mais alto (atenção que não somos nenhuns inconscientes, apenas acharam que não suportaríamos o peso das mochilas com tamanha subida!), e ainda bem. Foi um passeio alucinante. Sem palavras!
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| Mãos (pés) à obra? |
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| O índio pequenino também quis ir pelo próprio pé! |
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| Quem quiser emagrecer, experimente subir de seguida 200 ou 300 metros, a pique, com 18 quilos de miúdo às costas! |
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| A maravilhosa vista compensou qualquer esforço desmedido! |
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O Sanguinho, um turismo rural quase a estrear numa aldeia outrora abandonada. Inacreditavelmente bonita.
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| O merecido descanso dos guerreiros. Conhecem algum mais bonito? Duvido… |
Não consigo explicar por palavras aquilo que sentimos, mas as fotografias dizem tudo (ou quase tudo). Transparecem uma luz diferente, brilhante e transparente, vinda de um sítio mágico como este. A água era fria, gelada até, mas combinava tão bem com o calor húmido que se fazia sentir nessa tarde! Fomos abençoados com a experiência que vivemos. Fomos verdadeiramente abençoados com tanta generosidade. E mais não consigo dizer (escrever).
To be continued….
