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O primeiro dia do resto da sua vida

O dia que todas as Mães temem chegou, mais uma vez, cá a casa. Confesso que estava mais angustiada que o Manel. Mais uma vez, este miúdo armou-se em forte (e não é que é mesmo muito forte?) e, mesmo sem conhecer ninguém na sua nova escola, portou-se melhor do que alguma vez poderia imaginar.
De manhã cedo estranhou a novidade, ainda cheio de sono, mas mal chegou à sala, nem queria acreditar. Tantos brinquedos por descobrir, tantas caras novas, tantas coisas boas acontecer ao mesmo tempo. O brilhozinho nos olhos do Manel é um tesouro que vou guardar comigo até ao fim da minha vida. Deixei-o bem, maravilhosamente bem, mas fui embora de coração BEM apertado. E com a alma em tom amachucado…
Contei as horas para o ir buscar e, quando lá cheguei, vi um miúdo diferente. Já não era o meu bebé…era uma criança faladora, sociável, brincalhona e prestável! Virou-se para um amigo que não parava de chorar e disse: “Não chores, vá, a Mãe está a chegar!” Desculpa? O meu bebé cresceu e não disse nada? Que é isto de sair da casca de uma só baforada? Não chorou, não bracejou, não gritou, e por mim não chamou…Se estou orgulhosa? Estou pois! Se estou feliz? Depende…sinto-me grata por estar a criar um filho para o mundo, e que aparentemente está a lidar muito bem com tudo o que o rodeia, sem grandes alarmes ou sobressaltos. Mas por outro lado…ai que eu queria que o meu bebé grande não crescesse! Ainda no outro dia nasceu, e agora já das saias da Mãe floresceu.
Um misto muito grande de emoções (é o que é). Este nosso Manel já anda por aí a partir corações. E esta Mãe não cabe em si de vaidade, mas não tem espaço para tamanha saudade. A saudade de o ter assim pequenino, nos meus braços, para toda a eternidade.
 
Seja muito feliz meu amor!
 
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O dia que todas as Mães temem chegou, mais uma vez, cá a casa. Confesso que estava mais angustiada que o Manel. Mais uma vez, este miúdo armou-se em forte (e não é que é mesmo muito forte?) e, mesmo sem conhecer ninguém na sua nova escola, portou-se melhor do que alguma vez poderia imaginar.
De manhã cedo estranhou a novidade, ainda cheio de sono, mas mal chegou à sala, nem queria acreditar. Tantos brinquedos por descobrir, tantas caras novas, tantas coisas boas acontecer ao mesmo tempo. O brilhozinho nos olhos do Manel é um tesouro que vou guardar comigo até ao fim da minha vida. Deixei-o bem, maravilhosamente bem, mas fui embora de coração BEM apertado. E com a alma em tom amachucado…
Contei as horas para o ir buscar e, quando lá cheguei, vi um miúdo diferente. Já não era o meu bebé…era uma criança faladora, sociável, brincalhona e prestável! Virou-se para um amigo que não parava de chorar e disse: “Não chores, vá, a Mãe está a chegar!” Desculpa? O meu bebé cresceu e não disse nada? Que é isto de sair da casca de uma só baforada? Não chorou, não bracejou, não gritou, e por mim não chamou…Se estou orgulhosa? Estou pois! Se estou feliz? Depende…sinto-me grata por estar a criar um filho para o mundo, e que aparentemente está a lidar muito bem com tudo o que o rodeia, sem grandes alarmes ou sobressaltos. Mas por outro lado…ai que eu queria que o meu bebé grande não crescesse! Ainda no outro dia nasceu, e agora já das saias da Mãe floresceu.
Um misto muito grande de emoções (é o que é). Este nosso Manel já anda por aí a partir corações. E esta Mãe não cabe em si de vaidade, mas não tem espaço para tamanha saudade. A saudade de o ter assim pequenino, nos meus braços, para toda a eternidade.
 
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