Geral

Por detrás de um grande filho está uma grande Mãe

Mães de rapazes: o mundo é nosso. Estamos a criar o futuro. E como Mães do sexo oposto, cabe-nos a enorme responsabilidade de gerar uma, duas, três ou mais vidas fora de nós. Vidas essas que são o nosso reflexo. O espelho da nossa alma. Como Mulheres que somos, num mundo que (ainda) é um bocadinho dos homens, incumbe-nos a nós, Mulheres, ensinar-lhes o que é o respeito. O amor. A ternura. A paciência. A calma. A sapiência. Cabe-nos mostrar-lhes o caminho da verdade. Sem ardor nem ponta de vaidade. Há-que apontar aos nossos filhos tudo aquilo que está correcto. E afastá-los (mas não desviando o olhar) do mal. Do incorrecto. Lá está. Uma Mãe que se dá ao respeito, que sabe dar amor, mas que também tem amor próprio e impõe limites – diz Não! Chega! Basta! – é uma Mãe que está a preparar o filho para o futuro. O filho vai aprender a gostar da Mãe, não porque faz tudo o que ele quer, mas porque faz tudo com amor, sem nunca extravasando o eixo do mal. Nunca dizendo que sim a tudo. Só porque sim. Seja porque está pouco tempo em casa e não tem tempo para birras. Seja porque não tem paciência. Ponto. Ser Mãe não é só comprar presentes de Natal, ir ao festival do Panda ou tirar selfies com os filhos. Ou até enchê-los de mimo. Mimo é bom. É muito bom. Mas o mimo mau é perigoso. Miúdos com mimo mau transformam-se em adultos sem interesse. Em maridos que não respeitam as mulheres, Em Pais que não respeitam os filhos. Em patrões que não respeitam os funcionários. Por isso, Mães do sexo masculino deste planeta: vamos mudar mentalidades, sim? Vamos ensinar os nossos filhos a lidar com a frustração. Os dias menos bons. Os tais Não. Mas vamos ensinar-lhes a bem. Falando. Isso. Falando. O truque é falar. Comunicar. Mas também ouvir. Uma Mãe que não é boa ouvinte perde pontos. Quantas vezes é que os nossos filhos já pediram um minuto de atenção, mas em que nós estamos tão ocupadas a mudar uma fralda, a fazer o jantar ou a arrumar a cozinha, que nem os “ouvimos”? O jantar pode esperar. A fralda suja? Também. Vamos encarar o futuro assim: está nas nossas mãos mudar mentalidades. Iguais entre os iguais. Desiguais entre os desiguais. Mas todos melhores. Todos com respeito. Todos com Amor. Todos com Compreensão. Todos com Orgulho.Todos com Perdão.

E não me venham dizer que atrás de um grande homem está uma grande mulher. Porque antes da mulher, estava lá a Mãe. Sim, a Mãe! Durante 20 ou 30 anos, foi a Mãe que o criou, que o guiou, que do mal o desviou. Que a sorte e a vida lhe mostrou. Está nas nossas mãos, queridas Mães, mudar o mundo. Nem que seja só por um segundo. E hoje, dia em que ganhei mais dois filhos do coração – lindos, perfeitinhos e saudáveis -, é a hora certa para dar graças por ter mais dois homens na minha vida, e por ter oportunidade de lhes mostrar o mundo. É tanto que a vida lhes reserva. É tudo tão bonito, que nem sei por onde começar.  Somos umas sortudas, a minha cunhada/irmã e eu, por termos, cada uma, as duas, três e seis seres pequeninos para criar. Para guiar.  Para guardar. Para o caminho certo indicar. E para a Mãe-Natureza-Mundo respeitar. Vamos a isso?

[Bem-vindos a este maravilhoso planeta, meus queridos Pedro e Vasco, ainda tão pequeninos e indefesos, mas já rodeados por tanto, mas tanto AMOR!]

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Por detrás de um grande filho está uma grande Mãe

Mães de rapazes: o mundo é nosso. Estamos a criar o futuro. E como Mães do sexo oposto, cabe-nos a enorme responsabilidade de gerar uma, duas, três ou mais vidas fora de nós. Vidas essas que são o nosso reflexo. O espelho da nossa alma. Como Mulheres que somos, num mundo que (ainda) é um bocadinho dos homens, incumbe-nos a nós, Mulheres, ensinar-lhes o que é o respeito. O amor. A ternura. A paciência. A calma. A sapiência. Cabe-nos mostrar-lhes o caminho da verdade. Sem ardor nem ponta de vaidade. Há-que apontar aos nossos filhos tudo aquilo que está correcto. E afastá-los (mas não desviando o olhar) do mal. Do incorrecto. Lá está. Uma Mãe que se dá ao respeito, que sabe dar amor, mas que também tem amor próprio e impõe limites – diz Não! Chega! Basta! – é uma Mãe que está a preparar o filho para o futuro. O filho vai aprender a gostar da Mãe, não porque faz tudo o que ele quer, mas porque faz tudo com amor, sem nunca extravasando o eixo do mal. Nunca dizendo que sim a tudo. Só porque sim. Seja porque está pouco tempo em casa e não tem tempo para birras. Seja porque não tem paciência. Ponto. Ser Mãe não é só comprar presentes de Natal, ir ao festival do Panda ou tirar selfies com os filhos. Ou até enchê-los de mimo. Mimo é bom. É muito bom. Mas o mimo mau é perigoso. Miúdos com mimo mau transformam-se em adultos sem interesse. Em maridos que não respeitam as mulheres, Em Pais que não respeitam os filhos. Em patrões que não respeitam os funcionários. Por isso, Mães do sexo masculino deste planeta: vamos mudar mentalidades, sim? Vamos ensinar os nossos filhos a lidar com a frustração. Os dias menos bons. Os tais Não. Mas vamos ensinar-lhes a bem. Falando. Isso. Falando. O truque é falar. Comunicar. Mas também ouvir. Uma Mãe que não é boa ouvinte perde pontos. Quantas vezes é que os nossos filhos já pediram um minuto de atenção, mas em que nós estamos tão ocupadas a mudar uma fralda, a fazer o jantar ou a arrumar a cozinha, que nem os “ouvimos”? O jantar pode esperar. A fralda suja? Também. Vamos encarar o futuro assim: está nas nossas mãos mudar mentalidades. Iguais entre os iguais. Desiguais entre os desiguais. Mas todos melhores. Todos com respeito. Todos com Amor. Todos com Compreensão. Todos com Orgulho.Todos com Perdão.

E não me venham dizer que atrás de um grande homem está uma grande mulher. Porque antes da mulher, estava lá a Mãe. Sim, a Mãe! Durante 20 ou 30 anos, foi a Mãe que o criou, que o guiou, que do mal o desviou. Que a sorte e a vida lhe mostrou. Está nas nossas mãos, queridas Mães, mudar o mundo. Nem que seja só por um segundo. E hoje, dia em que ganhei mais dois filhos do coração – lindos, perfeitinhos e saudáveis -, é a hora certa para dar graças por ter mais dois homens na minha vida, e por ter oportunidade de lhes mostrar o mundo. É tanto que a vida lhes reserva. É tudo tão bonito, que nem sei por onde começar.  Somos umas sortudas, a minha cunhada/irmã e eu, por termos, cada uma, as duas, três e seis seres pequeninos para criar. Para guiar.  Para guardar. Para o caminho certo indicar. E para a Mãe-Natureza-Mundo respeitar. Vamos a isso?

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