Há quem nos chame loucos. Somos apenas um pouco inquietos. Gostamos de descobrir o mundo. O país. A nossa cidade. Gostamos de variar de praia. Gostamos de vaguear no campo. Gostamos de partir para a aventura. Gostamos da inquietude que não nos segura. E assim vamos, para lá e para cá, com mochilas e bebés às costas, a pé, de bicicleta, preparados para o todo-o-terreno ou quase descalços – lá está. A ideia é descobrir. Aprender. Conhecer novos locais. Seguir antigos ideais. Daqueles que nos arrebatam. Que nos guiam. Nos hidratam. Daqueles que nos alimentam a alma para o inverno que aí vem. Que nos douram a pele e que nos fazem tão bem. Andamos por entre pontes milenares, cascatas escondidas, caminhos de serenar, lagoas escondidas. Apanhámos amoras selvagens, figos maduros, maçãs roídas, marmelos ainda duros. Fizemo-nos à estrada, seca ou molhada, tanto faz. Desde que nos conte histórias, e que nos deixe memórias, mais nada lhe subjaz. Dizem os entendidos, que pelo menos uma vez por ano devemos ir a um sítio que nunca fomos. É uma das chaves da felicidade interior. Pois muito bem, parece que estamos no bom caminho, pois parece que já fomos a pelo menos 100 sítios novos e por descobrir neste nosso coração sempre pronto para se abrir.
São locais escondidos, pouco divulgados e ainda por descobrir. A pedido de alguns naturais de todas as aldeias envoltas, vou deixar no segredo dos Deuses a localização exacta dos mesmos. No entanto, podem sempre escrever-me para aqui, para que eu possa dar uma ajuda com estes nossos roteiros. Mas atenção! Só é válido para quem tem espírito aventureiro!