Geral

Todos os dias da nossa vida

Porque o dia da Mãe é todos os dias. A toda a hora. Em cada segundo. Não é daquelas profissões que possamos deixar o trabalho para amanhã.

[Ah e tal, hoje não me apetece mudar esta fralda. Amanhã trato disto. Oh que chatice, estou cheia de dores de cabeça. Para a semana dou-te banho.]

Por isso é que a maternidade é a profissão mais desafiante do planeta. 24 horas sobre 24 horas. E não interessa se não estivermos todo o dia com eles. O chip está ali, sempre ligado. Sempre alerta. A mente de uma Mãe vive desperta.

Sou adepta da teoria de que se deve mimar as Mães. Ou no dia da Mãe, ou noutro qualquer. Não digo enchê-las de bens materiais e depois ir à vidinha de cada um. Isso não. Deve-se dar graças por ter uma Mãe por perto. Daquelas cheias de algodão doce. Uma Super-Mulher. E é por essas e por outras que, de vez em quando, se deve pegar nas Mães (e nos filhos) e ir passear. Arejar a cabeça. Viajar [e cá dentro é tão bom].

Há 15 dias, tivemos um fim-de-semana que valeu por 1000. Aviámos as malas num sábado de manhã. Domingo à noite já estávamos em casa. Mas foram as 36 horas mais produtivas que tenho memória. Parece que conhecemos o mundo. Não parámos um segundo!

Almeida. Figueira de Castelo Rodrigo. Douro Internacional. Quem ainda não conhece este lado ímpar de Portugal? Aldeias históricas. Paisagens de perder a vista. Recantos com alma. Mosteiros com vida. Trilhos de alfazemas e oliveiras. Águas selvagens a cair pelas ribanceiras. Verde e mais verde. Pedra e mais pedra. Fins de tarde com arte. Noites resfriadas. Mágicas alvoradas. Tudo é belo. Nada tem de singelo.

E depois aquelas ruas. Aquelas muralhas tão nuas. Mais parecem minhas e tuas. As lojas de toda a gente. As mercearias que nos apaixonam de repente. E nos inundam o ego com amêndoas de flor de sal, de lavanda, de cacau, de outra qualquer planta. O café com cervejas artesanais e horta de ervas aromáticas. Tudo é belo. Nada é singelo.

Fomos recebidos como príncipes [e princesa] na Casa da Cisterna. Na esteira de uma cisterna medieval, esta guesthouse transporta-nos para uma vida campestre de luxo, sem luxo. Quartos cozy. Tão cozy que nos dão saudades de casa. Jardins verdejantes. Baloiços retemperantes. Um piscina lá bem no alto da aldeia, para nos tirar o fôlego de tudo o que nos rodeia. E depois aquela varanda. Aquele fim-de-tarde quente e frio. Todas aquelas cores que nos enchem de brio. Passarinhos a depenicar. Andorinhas a rondar. Corujas a assobiar. Às tantas já não sabemos se estamos na rua, em frente à igreja. Ou se continuamos por lá, com aquela luz que sobeja.

Uma coisa é certa. Havemos de voltar. A 2. A 5 Ou a 10. Regressaremos pelos próprios pés.

Até já, dias de sonho!

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Porque o dia da Mãe é todos os dias. A toda a hora. Em cada segundo. Não é daquelas profissões que possamos deixar o trabalho para amanhã.

[Ah e tal, hoje não me apetece mudar esta fralda. Amanhã trato disto. Oh que chatice, estou cheia de dores de cabeça. Para a semana dou-te banho.]

Por isso é que a maternidade é a profissão mais desafiante do planeta. 24 horas sobre 24 horas. E não interessa se não estivermos todo o dia com eles. O chip está ali, sempre ligado. Sempre alerta. A mente de uma Mãe vive desperta.

Sou adepta da teoria de que se deve mimar as Mães. Ou no dia da Mãe, ou noutro qualquer. Não digo enchê-las de bens materiais e depois ir à vidinha de cada um. Isso não. Deve-se dar graças por ter uma Mãe por perto. Daquelas cheias de algodão doce. Uma Super-Mulher. E é por essas e por outras que, de vez em quando, se deve pegar nas Mães (e nos filhos) e ir passear. Arejar a cabeça. Viajar [e cá dentro é tão bom].

Há 15 dias, tivemos um fim-de-semana que valeu por 1000. Aviámos as malas num sábado de manhã. Domingo à noite já estávamos em casa. Mas foram as 36 horas mais produtivas que tenho memória. Parece que conhecemos o mundo. Não parámos um segundo!

Almeida. Figueira de Castelo Rodrigo. Douro Internacional. Quem ainda não conhece este lado ímpar de Portugal? Aldeias históricas. Paisagens de perder a vista. Recantos com alma. Mosteiros com vida. Trilhos de alfazemas e oliveiras. Águas selvagens a cair pelas ribanceiras. Verde e mais verde. Pedra e mais pedra. Fins de tarde com arte. Noites resfriadas. Mágicas alvoradas. Tudo é belo. Nada tem de singelo.

E depois aquelas ruas. Aquelas muralhas tão nuas. Mais parecem minhas e tuas. As lojas de toda a gente. As mercearias que nos apaixonam de repente. E nos inundam o ego com amêndoas de flor de sal, de lavanda, de cacau, de outra qualquer planta. O café com cervejas artesanais e horta de ervas aromáticas. Tudo é belo. Nada é singelo.

Fomos recebidos como príncipes [e princesa] na Casa da Cisterna. Na esteira de uma cisterna medieval, esta guesthouse transporta-nos para uma vida campestre de luxo, sem luxo. Quartos cozy. Tão cozy que nos dão saudades de casa. Jardins verdejantes. Baloiços retemperantes. Um piscina lá bem no alto da aldeia, para nos tirar o fôlego de tudo o que nos rodeia. E depois aquela varanda. Aquele fim-de-tarde quente e frio. Todas aquelas cores que nos enchem de brio. Passarinhos a depenicar. Andorinhas a rondar. Corujas a assobiar. Às tantas já não sabemos se estamos na rua, em frente à igreja. Ou se continuamos por lá, com aquela luz que sobeja.

Uma coisa é certa. Havemos de voltar. A 2. A 5 Ou a 10. Regressaremos pelos próprios pés.

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