Três é a conta que Deus fez. E o Zé cá de casa hoje faz três! Três anos de loucura total. De caos completo. Mas caos cheio de amor. Daquele meloso. Assolapado. Foram os três anos mais maravilhosos e cansativos da minha vida. A opção de ficar a trabalhar em casa com o Zé Maria, teve tanto de feliz, como de exaustivo. Mas, depois de todo este tempo, o balanço é muito positivo. E se voltasse atrás, fazia tudo de novo! Tudo!

Há três anos nunca imaginaria o que me esperava. Não vou mentir: foi mais difícil do que imaginava, O Zé Maria não foi o bebé mais fácil do mundo. Dormia (e ainda dorme) mal. É teimoso. Orgulhoso. Mas muito feliz. Disso, não tenho quaisquer dúvidas. Com três anos começou agora a falar. E até fala a dormir! “É tudo meu!” – diz com graça, sem nunca desistir.

Faz gracinhas e graçolas. Conta piadas e piadolas. Mas na sua linguagem de Zé Maltês. Diz que é o Zé Pica. Ou o Zé Mimi. Corre atrás dos irmãos. Todos percebemos o que diz!

Hoje é um dia feliz. Estamos no Algarve, desligados de tudo. Ligados ao que mais importa. Temos saúde. Família. Amigos. Se ainda juntarmos um pouco de sorte. Seremos os mais afortunados à face da terra. E este nosso Zé Maria, que esbange amor, mimo e magia, veio tornar o nosso clã ainda mais sortudo. Amanhã podemos não ter nada. Mas hoje temos tudo. Tudo! E essa é a chave da felicidade. Ser feliz com pouco. Com o tanto que temos!

E foi com esse lema que antecipamos o dia da sua festa. Com um cenário idílico daqueles, não foi preciso muito mais para tornar a festa do nosso índio loiro absolutamente perfeita. Em comunhão com a Natureza. Rodeados de árvores. De água. De pessoas bonitas. De um miúdo que cresceu e que tornou esta Mãe a mais orgulhosa deste mundo com os seus 3 rapazes da vida airada. O que é que posso pedir mais? Nada. Absolutamente nada! Só que a nossa vida continue assim. Com a minha família e amigos sempre perto de mim.

[Espreitem as fotografias da festa, e vejam como é bom ser feliz com pouco, e com um pouco de magia e imaginação!]