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Uma Boa Acção

Todos temos a nossa pressa, os nossos arrufos, a nossa vida sem espera. Todos nos queixamos do mesmo: falta de tempo. É um mal eterno, não há-que fugir. Há, isso sim, que aproveitar o pouco que temos da melhor maneira possível. A ser feliz, pois claro. E já agora, se a felicidade for partilhada, será ouro sobre azul.
O problema é que a sociedade de hoje, com ou sem culpa, é tudo menos altruísta. Pensamos em nós, nos nossos, mas os outros são por vezes esquecidos. Quantas e quantas vezes é que passamos por um vizinho, pelo carteiro da rua, pelo senhor da mercearia ao pé de casa, e não sabemos nada deles (muitas vezes nem o próprio nome)?
Pois bem, hoje vou fazer-vos um desafio. Vamos perder 5 minutos das nossas vidas e tentar saber um pouco mais sobre essas pessoas que fazem parte do nosso quotidiano, mas não ainda das nossas vidas. Lá por casa, já o fizemos. Temos uma vizinha querida, tão querida que até comove. Tem quase 90 anos, mas cabeça de 9. Adora os meus filhos, enche-os de bolachas e de miminhos. Passa por eles e atira-lhes beijinhos. Até há bem pouco tempo, não sabíamos nada acerca desta nossa vizinha. Um dia resolvemos arriscar, e à sua porta fomos espreitar. Lá estava ela, sentada, à janela, com um olhar muito terno e, ao mesmo tempo, atento. Nunca me hei de esquecer do brilhozinho dos seus olhos quando viu que eram os meus filhos que a foram visitar. Foi um gesto inocente mas que fez o seu dia. Os miúdos adoram, porque sabem que saem de lá besuntados de doces e bolachas. Mas isso agora não interessa nada, o que interessa é que nesse dia contribuímos não só para a nossa felicidade, como também para a de alguém que, apesar de não nos ser muito próximo, faz parte do nosso dia. Foi uma bênção. Pura alegria. Saí de lá de coração cheio e a explodir, por ter contribuído para um dia melhor de quem também nos faz sorrir.
Foram 10 minutos do nosso dia, nem mais, nem menos. Mas foram 10 minutos que fizeram toda a diferença. Um boa acção que nos fez abrandar a vida, relativizar a falta de tempo, e acelerar o coração.
 
Porque se fizermos uma boa acção por alguém, haverá outrem que depois a fará por nós.
 
 
Agora é a vossa vez, Maisenas! Aceitem este nosso desafio, vão ver que provocam a alguém um enorme calafrio!
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Todos temos a nossa pressa, os nossos arrufos, a nossa vida sem espera. Todos nos queixamos do mesmo: falta de tempo. É um mal eterno, não há-que fugir. Há, isso sim, que aproveitar o pouco que temos da melhor maneira possível. A ser feliz, pois claro. E já agora, se a felicidade for partilhada, será ouro sobre azul.
O problema é que a sociedade de hoje, com ou sem culpa, é tudo menos altruísta. Pensamos em nós, nos nossos, mas os outros são por vezes esquecidos. Quantas e quantas vezes é que passamos por um vizinho, pelo carteiro da rua, pelo senhor da mercearia ao pé de casa, e não sabemos nada deles (muitas vezes nem o próprio nome)?
Pois bem, hoje vou fazer-vos um desafio. Vamos perder 5 minutos das nossas vidas e tentar saber um pouco mais sobre essas pessoas que fazem parte do nosso quotidiano, mas não ainda das nossas vidas. Lá por casa, já o fizemos. Temos uma vizinha querida, tão querida que até comove. Tem quase 90 anos, mas cabeça de 9. Adora os meus filhos, enche-os de bolachas e de miminhos. Passa por eles e atira-lhes beijinhos. Até há bem pouco tempo, não sabíamos nada acerca desta nossa vizinha. Um dia resolvemos arriscar, e à sua porta fomos espreitar. Lá estava ela, sentada, à janela, com um olhar muito terno e, ao mesmo tempo, atento. Nunca me hei de esquecer do brilhozinho dos seus olhos quando viu que eram os meus filhos que a foram visitar. Foi um gesto inocente mas que fez o seu dia. Os miúdos adoram, porque sabem que saem de lá besuntados de doces e bolachas. Mas isso agora não interessa nada, o que interessa é que nesse dia contribuímos não só para a nossa felicidade, como também para a de alguém que, apesar de não nos ser muito próximo, faz parte do nosso dia. Foi uma bênção. Pura alegria. Saí de lá de coração cheio e a explodir, por ter contribuído para um dia melhor de quem também nos faz sorrir.
Foram 10 minutos do nosso dia, nem mais, nem menos. Mas foram 10 minutos que fizeram toda a diferença. Um boa acção que nos fez abrandar a vida, relativizar a falta de tempo, e acelerar o coração.
 
Porque se fizermos uma boa acção por alguém, haverá outrem que depois a fará por nós.
 
 
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