Geral

Van Life

A segunda etapa da nossa viagem não foi menos entusiasmante do que a primeira. Antes de nos aventurarmos Picos da Europa dentro, fomos parar a uma vila junto ao mar, que nos fez sentir em casa e sonhar. Estava um fim-de-tarde quente, que prometia uma noite memorável. E assim foi. Guardo na memória que foi a melhor noite da nossa van trip. Sem querer, e sem termos combinado nada, fomos parar ao sítio mais cool da zona, mesmo em frente à praia, onde famílias inteiras ainda tomavam banho no mar, ainda que o sol já se tivesse ido deitar. Os miúdos entraram na mood e portaram-se à altura. Tivemos um jantar de crescidos, ainda que com filhos à mistura. Brindámos àquela viagem e à nossa vida. Ainda bem que fomos inconscientes q.b. para nos metermos nesta aventura – tenho a certeza que, naquela noite em Ribadesella, todos pensámos o mesmo!

No dia seguinte rumámos a uma praia cheia de gente. Era sábado e já estávamos a contar com isso. Ainda assim, era uma praia com uma beleza natural sem igual. Entrámos no espírito e aproveitámos aquele que seria o último dia de praia nas Astúrias – julgávamos nós! E que saudades temos desses dias sem fim!

O que mais me encantou nesta viagem foi a diversidade de paisagens num tão curto espaço. De uma praia apinhada de tudo, e em apenas 45 minutos de carro, entrámos no coração dos Picos da Europa, e de repente estávamos de novo em comunhão profunda com a Natureza, sem as enchentes do litoral em pleno agosto. Adoro praia, mas cada vez mais me identifico com a beleza das montanhas. Nesse dia, e ao fim de 5 noites, dormimos pela primeira vez num parque de campismo. Engane-se quem pensa que os parques de campismo são todos iguais. Cheios de gente, de panelas, de roupa a secar e de amontoados de tudo. Nenhum dos parques em que pernoitamos  era assim. Mas este, dos Picos da Europa, foi o nosso preferido. À noite montámos tudo cá fora e fizemos um churrasco, mesmo em frente ao rio, à sombra das árvores e sob uma imensidão de estrelas cadentes. Que noite! E que viagem!

[Antes de prosseguir, queria apenas dizer-vos que a nossa auto-caravana era um verdadeiro luxo. Nós, os Pais, tínhamos uma suite com casa-de-banho (duche de água quente, etc), e os miúdos dormiam numa cama que, literalmente, caía do céu. Carregávamos num botão e a cama descia. Estão a ver o excitamento de 3 rapazes com toda esta aventura, não estão? A verdade é que, a partir daí, o Zé Maria passou a dormir a noite toda, sem pedir a cama dos Pais…e ainda agora é assim!]

No dia seguinte de manhã acordámos bem cedo para nos metermos num “foguetão das grutas” – mais conhecido como funicular de Bulnes -, e desembocarmos numa aldeia pitoresca em plenos Picos da Europa: bem-vindos a Bulnes, paraíso dos paraísos, pensámos nós. Adoro e sou fã de Portugal, mas infelizmente o nosso país não deixou intocáveis a maior parte das suas aldeias típicas. Porque se assim fosse, teríamos ainda mais coisas bonitas neste cantinho à beira-mar plantado. Casas de granito e madeira construídas em cima de pontes milenares e riachos de água gelada e límpida. Inconscientemente, respirámos fundo todo aquele ar de montanha que nos enche a alma de calma e serenidade. Uma caminhada até ao miradouro pôs-nos à prova e deu-nos a certeza que somos todo-o-terreno. Que orgulho que tenho nos meus filhos. Adoram estes programas, e alinham nestes programas com um sorriso na cara. E no coração!

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A segunda etapa da nossa viagem não foi menos entusiasmante do que a primeira. Antes de nos aventurarmos Picos da Europa dentro, fomos parar a uma vila junto ao mar, que nos fez sentir em casa e sonhar. Estava um fim-de-tarde quente, que prometia uma noite memorável. E assim foi. Guardo na memória que foi a melhor noite da nossa van trip. Sem querer, e sem termos combinado nada, fomos parar ao sítio mais cool da zona, mesmo em frente à praia, onde famílias inteiras ainda tomavam banho no mar, ainda que o sol já se tivesse ido deitar. Os miúdos entraram na mood e portaram-se à altura. Tivemos um jantar de crescidos, ainda que com filhos à mistura. Brindámos àquela viagem e à nossa vida. Ainda bem que fomos inconscientes q.b. para nos metermos nesta aventura – tenho a certeza que, naquela noite em Ribadesella, todos pensámos o mesmo!

No dia seguinte rumámos a uma praia cheia de gente. Era sábado e já estávamos a contar com isso. Ainda assim, era uma praia com uma beleza natural sem igual. Entrámos no espírito e aproveitámos aquele que seria o último dia de praia nas Astúrias – julgávamos nós! E que saudades temos desses dias sem fim!

O que mais me encantou nesta viagem foi a diversidade de paisagens num tão curto espaço. De uma praia apinhada de tudo, e em apenas 45 minutos de carro, entrámos no coração dos Picos da Europa, e de repente estávamos de novo em comunhão profunda com a Natureza, sem as enchentes do litoral em pleno agosto. Adoro praia, mas cada vez mais me identifico com a beleza das montanhas. Nesse dia, e ao fim de 5 noites, dormimos pela primeira vez num parque de campismo. Engane-se quem pensa que os parques de campismo são todos iguais. Cheios de gente, de panelas, de roupa a secar e de amontoados de tudo. Nenhum dos parques em que pernoitamos  era assim. Mas este, dos Picos da Europa, foi o nosso preferido. À noite montámos tudo cá fora e fizemos um churrasco, mesmo em frente ao rio, à sombra das árvores e sob uma imensidão de estrelas cadentes. Que noite! E que viagem!

[Antes de prosseguir, queria apenas dizer-vos que a nossa auto-caravana era um verdadeiro luxo. Nós, os Pais, tínhamos uma suite com casa-de-banho (duche de água quente, etc), e os miúdos dormiam numa cama que, literalmente, caía do céu. Carregávamos num botão e a cama descia. Estão a ver o excitamento de 3 rapazes com toda esta aventura, não estão? A verdade é que, a partir daí, o Zé Maria passou a dormir a noite toda, sem pedir a cama dos Pais…e ainda agora é assim!]

No dia seguinte de manhã acordámos bem cedo para nos metermos num “foguetão das grutas” – mais conhecido como funicular de Bulnes -, e desembocarmos numa aldeia pitoresca em plenos Picos da Europa: bem-vindos a Bulnes, paraíso dos paraísos, pensámos nós. Adoro e sou fã de Portugal, mas infelizmente o nosso país não deixou intocáveis a maior parte das suas aldeias típicas. Porque se assim fosse, teríamos ainda mais coisas bonitas neste cantinho à beira-mar plantado. Casas de granito e madeira construídas em cima de pontes milenares e riachos de água gelada e límpida. Inconscientemente, respirámos fundo todo aquele ar de montanha que nos enche a alma de calma e serenidade. Uma caminhada até ao miradouro pôs-nos à prova e deu-nos a certeza que somos todo-o-terreno. Que orgulho que tenho nos meus filhos. Adoram estes programas, e alinham nestes programas com um sorriso na cara. E no coração!

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