Geral

Viajar sem complicar

Tenho recebido muitos pedidos acerca das nossas mini férias. A verdade é que foram mini, mini. Mas valeram por um milhão. E sabem porquê? Porque fomos sem pensar muito. Nem em roupa. Nem em refeições. Nem em horários ou rotinas. Cá em casa, avaliamos as nossas férias pelas vezes que trocamos de roupa durante o dia. Quanto menos vezes, melhor são os dias. Acordamos, tomamos o pequeno-almoço com calma (não levo quase nada de casa – compramos tudo nos supermercasdos locais), e seguimos para a praia – não sem antes tomarmos um café no sítio giro. A ideia destas nossas mini férias no algarve era aproveitarmos a praia até mais não. Estávamos sedentos de sol e de calorzinho bom. E por isso, fomos ficando, ficando…até à hora de jantar. Fomos sempre jantar com areia no corpo e sal no cabelo. Sem pensar muito, sem pressas nem atropelos. O banho era só à hora de deitar, com os miúdos já quase a ressonar. 

Por isso, se me perguntam como é que consigo gerir as férias da minha família, eu respondo: sendo prática. Não fazendo planos em demasia. Para sermos sempre livres como uma cotovia. 

Gostamos de praias desertas, sem multidões. Gostamos de partes incertas, sem rebeliões. Gostamos de mar salgado. De arroz de lingueirão. De areia nos pés. De respirar o nosso verão. Gostamos de ir sem pensar quando vamos voltar. Gostamos de viver sem pensar no que pode acontecer. Gostamos do presente. Não antecipamos o futuro. Nem vivemos presos ao passado. Queremos sempre descobrir uma coisa nova. Todos os dias. Seja uma praia. Um cenário. Um café. Ou um pôr-do-sol. Gostamos de arriscar e de morder o anzol.

Se forem como nós, então vão adorar tudo isto que tenho para vos contar.

(Desta feita foram os miúdos a escolher o hotel e vieram felizes para sempre. Andavam há anos a pedir, e nós, enquanto Pais não podíamos dizer não, quando se pede com o coração).

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Tenho recebido muitos pedidos acerca das nossas mini férias. A verdade é que foram mini, mini. Mas valeram por um milhão. E sabem porquê? Porque fomos sem pensar muito. Nem em roupa. Nem em refeições. Nem em horários ou rotinas. Cá em casa, avaliamos as nossas férias pelas vezes que trocamos de roupa durante o dia. Quanto menos vezes, melhor são os dias. Acordamos, tomamos o pequeno-almoço com calma (não levo quase nada de casa – compramos tudo nos supermercasdos locais), e seguimos para a praia – não sem antes tomarmos um café no sítio giro. A ideia destas nossas mini férias no algarve era aproveitarmos a praia até mais não. Estávamos sedentos de sol e de calorzinho bom. E por isso, fomos ficando, ficando…até à hora de jantar. Fomos sempre jantar com areia no corpo e sal no cabelo. Sem pensar muito, sem pressas nem atropelos. O banho era só à hora de deitar, com os miúdos já quase a ressonar. 

Por isso, se me perguntam como é que consigo gerir as férias da minha família, eu respondo: sendo prática. Não fazendo planos em demasia. Para sermos sempre livres como uma cotovia. 

Gostamos de praias desertas, sem multidões. Gostamos de partes incertas, sem rebeliões. Gostamos de mar salgado. De arroz de lingueirão. De areia nos pés. De respirar o nosso verão. Gostamos de ir sem pensar quando vamos voltar. Gostamos de viver sem pensar no que pode acontecer. Gostamos do presente. Não antecipamos o futuro. Nem vivemos presos ao passado. Queremos sempre descobrir uma coisa nova. Todos os dias. Seja uma praia. Um cenário. Um café. Ou um pôr-do-sol. Gostamos de arriscar e de morder o anzol.

Se forem como nós, então vão adorar tudo isto que tenho para vos contar.

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